menu
Colunas

Vida além da Vida - Instinto e inteligência


Data de publicação: 21 de maio de 2018
Coluna: Nilton Moreira
Colunista: Nilton Moreira



 


Segundo conceitos filosóficos e comprovados parcialmente pela ciência, embora tenhamos atingido um estágio evolutivo denominado racional e chegado à condição de homem, muito antes, a milhões de anos esteve o espírito que somos no reino animal. A certeza é que fomos Criados para evoluir sempre e certamente não voltaremos mais a estágios já passados.


Mas analisando este contexto, concluímos que se hoje somos racionais, temos, portanto a razão e a inteligência, uns mais aguçados que outros, e também possuímos o instinto, atributo que é próprio do reino animal e que em nós embora no momento evolutivo que nos encontramos faça parte de nossas conquistas.


Podemos achar que por ser originado na fase animal, o instinto é algo ruim de possuirmos, mas não, pois este atributo é de suma importância para nós, pois ao utilizarmos a inteligência para certas decisões, podemos errar, enquanto que utilizando o instinto nunca erramos.


No instinto está incluída a preservação do corpo material e atitudes que são postas em ação relativo a nossos reflexos, pois que o instinto não nos dá tempo de analisar a decisão a ser tomada. É por exemplo quando conseguimos fechar os olhos na eminência de um determinado resíduo o atingir e tantos outros fatos que acontecem em nossa vida regularmente.


Mesmo nos momentos derradeiros do suicídio, por exemplo, nos arrependemos de ter dado andamento a tal fato lamentável, mas ai já é tarde e passamos amargar tal ato quando nos deparamos com a realidade futura, já que a vida continua e nada pode ser aniquilado como bem disse o filósofo Léon Denis.


Claro que algumas atitudes que tomamos “sem pensar” como se diz vulgarmente, por exemplo, o revidar uma ofensa, está explícito o instinto, e isto acarreta sérios transtornos, pois que nos falta no momento necessário, à harmonia para tomar a decisão mais correta. Se revidarmos uma ofensa é porque ainda não dispomos do equilíbrio emocional para suportar o acontecido, dai o instinto aflora e as consequências vêm. Mas notamos em muitas pessoas serem possuidoras de equilíbrio e conseguem assim, reter o lado animal contido nelas.


No futuro, quando as gerações já estiverem perseverando no bem em sua maioria, certamente o instinto será menos presente nas nossas vidas e o mundo certamente será melhor, e, portanto, as pessoas estarão envoltas em mais amor como o Criador assim almeja.


O instinto jamais permite que erremos, enquanto que a inteligência possibilita equívocos às vezes irreparáveis.


Paz e energia a todos.


 



 


Nilton Moreira


 



manosjuntas manosjuntas